O nome "cadáver", por si só, já costuma causar certa estranheza, medo e vários outros sentimentos angustiantes. Mas, para começar, vamos deixar claro que a morte é natural do ciclo biológico, e um dia você, caro leitor, também será consumidos pelos insetos.
Mesmo que esses bichinhos possam parecer servir apenas para infestar uma fatia de bolo, ou se aglomerar em um pedaço de carne podre ou passada (como aquela esquecida destampada no fogão), eles podem ajudar a solucionar um crime. Essa solução só é possível pela existência da Entomologia Forense, que é o estudo dos insetos na área científica policial, e está dentro do conteúdo das Ciências Biológicas. Ela é usada para atestar o momento da morte - chamado de intervalo post mortem ou IPM - e ajudar a esclarecer o tipo de crime (homicídio, suicídio, morte natural ou morte negligenciada - esta podendo ser caracterizada como: maus tratos a crianças e idosos, abandono de incapaz, entre outros exemplos).
De maneira quase irônica, o fim de uma vida humana beneficia o início da de um inseto. Essa relação ocorre porque as moscas dependem de um ambiente quente e seco (na maioria dos casos) para que seus ovos (dispostos sobre o cadáver) se desenvolvam para larvas, depois pupa (um tipo de casulo), e por fim para mosca adulta. Esse é o ciclo da mosca, em geral, sobre um cadáver que, logo após um determinado tempo, estará repleto por elas. Em seguida, chegarão as formigas para se alimentarem da pele, fluidos corporais e até das larvas da mosca que estão sobre o cadáver.
Todo esse processo leva a uma análise pericial por um policial técnico científico, geralmente formado em biologia, que usará toda essa informação encontrada no cadáver. Na cena do crime, o perito irá juntar todas as informações possíveis e colherá amostras dos insetos, como larvas, pupas e ovos. Na análise laboratorial, os tipos e fases de desenvolvimento dos insetos encontrados ajudam a atestar a data, horário e a causa da morte. Além disso, pode ser possível dizer se o cadáver foi removido do local original do crime e colocado no lugar onde foi encontrado.
Referências Bibliográficas
Mesmo que esses bichinhos possam parecer servir apenas para infestar uma fatia de bolo, ou se aglomerar em um pedaço de carne podre ou passada (como aquela esquecida destampada no fogão), eles podem ajudar a solucionar um crime. Essa solução só é possível pela existência da Entomologia Forense, que é o estudo dos insetos na área científica policial, e está dentro do conteúdo das Ciências Biológicas. Ela é usada para atestar o momento da morte - chamado de intervalo post mortem ou IPM - e ajudar a esclarecer o tipo de crime (homicídio, suicídio, morte natural ou morte negligenciada - esta podendo ser caracterizada como: maus tratos a crianças e idosos, abandono de incapaz, entre outros exemplos).
De maneira quase irônica, o fim de uma vida humana beneficia o início da de um inseto. Essa relação ocorre porque as moscas dependem de um ambiente quente e seco (na maioria dos casos) para que seus ovos (dispostos sobre o cadáver) se desenvolvam para larvas, depois pupa (um tipo de casulo), e por fim para mosca adulta. Esse é o ciclo da mosca, em geral, sobre um cadáver que, logo após um determinado tempo, estará repleto por elas. Em seguida, chegarão as formigas para se alimentarem da pele, fluidos corporais e até das larvas da mosca que estão sobre o cadáver.
Todo esse processo leva a uma análise pericial por um policial técnico científico, geralmente formado em biologia, que usará toda essa informação encontrada no cadáver. Na cena do crime, o perito irá juntar todas as informações possíveis e colherá amostras dos insetos, como larvas, pupas e ovos. Na análise laboratorial, os tipos e fases de desenvolvimento dos insetos encontrados ajudam a atestar a data, horário e a causa da morte. Além disso, pode ser possível dizer se o cadáver foi removido do local original do crime e colocado no lugar onde foi encontrado.
Referências Bibliográficas
SILVA, A.C., 2017. A entomologia forense na investigação criminal: aplicação e importância. In: Conteúdo Jurídico.
Essa postagem foi editada por David Majerowicz e Gustavo Martins.
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