O avanço da medicina no último século é algo notório. Quando o assunto é diabetes houve avanços significativos, e o mais conhecido e prestigiado foi a possibilidade de termos a insulina como medicamento na diabetes. Porém a insulina já popularmente conhecida como a “injeção na barriga” agora está de cara nova. No último mês a ANVISA regulamentou uma nova forma de apresentação da tão conhecida insulina: a insulina inalável. Bem, mas como isso funciona? Será que dá certo? Vem com a gente para entender melhor sobre isso! A diabetes é caracterizada pela dificuldade ou incapacidade do organismo em colocar a glicose (um açúcar obtido na comida ou feito pelo próprio corpo, responsável por dar energia para nossas células) para dentro da célula. A diabetes é classificada como Diabetes Mellitus tipo I e II, sendo os diabéticos tipo I os chamados insulino-dependente, ou seja, aqueles que precisam da administração da insulina (hormônio responsável por fazer a célula captar a glicose) pois já não a produzem mais. A insulina inalatória batizada como Afrezza é apresenta na forma de pó disponível em três dosagens. Com o auxílio de um inalador, a insulina é administrada e absorvida no pulmão pela corrente sanguínea, mecanismo semelhante com as populares bombinhas para asma. A novidade é promissora e supera todas as insulinas injetáveis que existem hoje no mercado quando o quesito é tempo de ação; enquanto a mais rápida das insulinas injetáveis demora de 30 a 40 minutos para ser absorvida, a insulina inalável é absorvida em apenas 10 minutos tendo seu pico de ação 15 minutos após a inalada. O efeito promovido pela insulina inalada é admirado pelos especialistas pois consegue simular bem o que aconteceria no pâncreas (órgão responsável pela produção de insulina em indivíduos normais). Podemos concluir que essa nova insulina é de fato promissora e se mostra como uma ótima abordagem e terapia para os pacientes com diabetes que agora poderão se livrar das temidas agulhadas diárias.
Bem, e você? O que acha dessa novidade? Ficou com alguma dúvida? Conta pra gente ai nos comentários! Atenção, não faça uso de nenhum medicamento sem antes pedir orientação do seu médico ou farmacêutico!
Bem, e você? O que acha dessa novidade? Ficou com alguma dúvida? Conta pra gente ai nos comentários! Atenção, não faça uso de nenhum medicamento sem antes pedir orientação do seu médico ou farmacêutico!
Cara, fico com um pé atrás pensando na possibilidade de câncer. Já que insulina e outros fatores de crescimento conversam muito bem, não poderia favorecer câncer de pulmão?
ResponderExcluirMas nesse caso, todos os diabéticos que usam insulina teriam um risco aumentado de desenvolverem câncer (coisa que eu não sei se foi estudada a fundo, mas imagino que alguém já deve ter olhado para isso), independente da via de administração da insulina. Temos que lembrar que o câncer não é causado por uma coisa apenas; são vários fatores causadores. Mesmo com muita insulina (que de fato é um fator de crescimento e pode estimular o desenvolvimento de um tumor), vários outros controles impediriam o desenvolvimento do câncer. A não ser que eles não existam mais. Mas aí não vai ser só culpa da insulina.
ExcluirEntendi, David. Obrigado! É que lembrei que na época que a insulina por essa via de administração foi produzida da primeira vez houveram rumores de que aumentava o risco de câncer de pulmão. Inclusive era um evento adverso observado nos estudos clinico, porém dom prevalência bem baixa. Mesmo assim, algumas pessoas desencentivaram seu uso..
ResponderExcluirEu não conheço esse dados, então não posso falar de orelhada. Quem sabe uma postagem sobre a relação uso de insulina e prevalência de câncer, Igor?
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