Os pesquisadores Max D. Cooper e Jacques Miller serão os prováveis ganhadores do prêmio Nobel de 2019 devido à descoberta de um novo tipo de linfócitos que confere um importante papel no sistema imunológico – conjunto de elementos existente no corpo humano com a finalidade de proteger o organismo contra doenças.
Cooper formou-se em medicina e fez residência em pediatria na Universidade de Medicina de Tulan, nos Estados Unidos. Atualmente é professor do Departamento de Patologia e do Laboratório de Medicina da Universidade de Medicina de Emory. Sua linha de pesquisa é voltada para o estudo dos anticorpos monoclonais e para o diagnóstico e terapia de doenças infecciosas e neoplasias linfoides.
Miller estudou medicina na Universidade de Sydney, Austrália. Realizou sua residência médica no Hospital Alfred Prince finalizando sua formação na Inglaterra, Londres. Atualmente é o chefe do Departamento de Patologia Experimental do Instituto de Medicina de Walter e Eliza, além de ter participado de Agência Internacional de Pesquisa em Câncer e da Organização das Nações Unidas (ONU) na área de doenças erradicáveis.
Ambos os pesquisadores receberam um prêmio Lasker, considerado um preditor do prêmio Nobel. A pesquisa iniciou-se com o pesquisador e professor Miller através da descoberta da função imunológica do timo - uma glândula responsável pelo desenvolvimento e seleção de linfócitos T – e posteriormente do papel das células B no sistema imunológico.
Segundo os pesquisadores que buscavam analisar a funcionalidade do sistema imune, eles identificaram através das suas pesquisas clínicas e laboratoriais que quando é realizada a associação da célula T com a célula B tem-se uma resposta imunológica específica.
A célula T, produzida no timo, estimula a célula B, produzida na medula óssea, a produzir anticorpos, que são proteínas que podem ligar-se a células ou outras substâncias estranhas ao organismo. Essa ligação é importante pois pode evitar um quadro clínico de infecção e inflamação. Logo, é extremamente necessário entender todos os mecanismos envolvidos neste quadro e como ele se desencadeia.
Entende-se como inflamação uma resposta à uma infecção ou lesão tecidual que ocorre com o intuito de suprimir e erradicar microrganismos, ou seja, agentes estranhos ao sistema imune com o objetivo de proporcionar a reparação tecidual. Quando se tem um quadro mais grave de inflamação ou um quadro persistente, é necessário atentar-se para o comprometimento de órgãos e sistemas, pois esse estado de exacerbação pode ocasionar em uma descompensação e disfunção orgânica, o que desencadeia consequentemente na morte do indivíduo.
Essa descoberta realizada pelos pesquisadores é extremamente importante pois irá auxiliar a reverter quadros clínicos como este devido a essa associação celular das células T e B. Logo, é possível combater um maior número de infecções e inflamações tornando-se possível suprimir doenças como está devido a estimulação e produção de novos anticorpos.
O conhecimento dos mecanismos celulares e moleculares que estão acerca das doenças é extremamente importante para contribuir para o avanço da medicina, pois desse modo é viável elucidar estratégias e mecanismos de ação para o entendimento e atenuação da doença implicando diretamente em um efetivo diagnóstico e tratamento individualizado além de auxiliar no desenvolvimento de novos tratamentos altamente específicos para o combate ao câncer e doenças autoimunes.
Contudo, tendo em vista essa descoberta, acredito que esses pesquisadores sejam os ganhadores do prêmio Nobel de medicina no ano de 2019.
Referências:
Cooper formou-se em medicina e fez residência em pediatria na Universidade de Medicina de Tulan, nos Estados Unidos. Atualmente é professor do Departamento de Patologia e do Laboratório de Medicina da Universidade de Medicina de Emory. Sua linha de pesquisa é voltada para o estudo dos anticorpos monoclonais e para o diagnóstico e terapia de doenças infecciosas e neoplasias linfoides.
Miller estudou medicina na Universidade de Sydney, Austrália. Realizou sua residência médica no Hospital Alfred Prince finalizando sua formação na Inglaterra, Londres. Atualmente é o chefe do Departamento de Patologia Experimental do Instituto de Medicina de Walter e Eliza, além de ter participado de Agência Internacional de Pesquisa em Câncer e da Organização das Nações Unidas (ONU) na área de doenças erradicáveis.
Ambos os pesquisadores receberam um prêmio Lasker, considerado um preditor do prêmio Nobel. A pesquisa iniciou-se com o pesquisador e professor Miller através da descoberta da função imunológica do timo - uma glândula responsável pelo desenvolvimento e seleção de linfócitos T – e posteriormente do papel das células B no sistema imunológico.
Segundo os pesquisadores que buscavam analisar a funcionalidade do sistema imune, eles identificaram através das suas pesquisas clínicas e laboratoriais que quando é realizada a associação da célula T com a célula B tem-se uma resposta imunológica específica.
A célula T, produzida no timo, estimula a célula B, produzida na medula óssea, a produzir anticorpos, que são proteínas que podem ligar-se a células ou outras substâncias estranhas ao organismo. Essa ligação é importante pois pode evitar um quadro clínico de infecção e inflamação. Logo, é extremamente necessário entender todos os mecanismos envolvidos neste quadro e como ele se desencadeia.
Entende-se como inflamação uma resposta à uma infecção ou lesão tecidual que ocorre com o intuito de suprimir e erradicar microrganismos, ou seja, agentes estranhos ao sistema imune com o objetivo de proporcionar a reparação tecidual. Quando se tem um quadro mais grave de inflamação ou um quadro persistente, é necessário atentar-se para o comprometimento de órgãos e sistemas, pois esse estado de exacerbação pode ocasionar em uma descompensação e disfunção orgânica, o que desencadeia consequentemente na morte do indivíduo.
Essa descoberta realizada pelos pesquisadores é extremamente importante pois irá auxiliar a reverter quadros clínicos como este devido a essa associação celular das células T e B. Logo, é possível combater um maior número de infecções e inflamações tornando-se possível suprimir doenças como está devido a estimulação e produção de novos anticorpos.
O conhecimento dos mecanismos celulares e moleculares que estão acerca das doenças é extremamente importante para contribuir para o avanço da medicina, pois desse modo é viável elucidar estratégias e mecanismos de ação para o entendimento e atenuação da doença implicando diretamente em um efetivo diagnóstico e tratamento individualizado além de auxiliar no desenvolvimento de novos tratamentos altamente específicos para o combate ao câncer e doenças autoimunes.
Contudo, tendo em vista essa descoberta, acredito que esses pesquisadores sejam os ganhadores do prêmio Nobel de medicina no ano de 2019.
Referências:
Esse texto foi escrito pela aluno de mestrado Carlos Roberto Pinheiro Neto como parte da avaliação da disciplina "Prêmios Nobel das Ciências Farmacêuticas" do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenada pelo professor David Majerowicz, junto com os professores Renato C. Sampaio e Heitor A. de Paula Neto
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