Jacques Miller e Max D. Cooper são responsáveis pela descoberta pela função do timo e pela identificação de linfócitos, que são células responsáveis por proteger o organismo de doenças. Jacques Miller nascido 1931 em Nice na França. Depois do início da II Guerra Mundial, sua família se mudou para Austrália e lá ele passou a frequentar o Colégio Aloysius, localizado em Sydney e depois cursou medicina na Universidade de Sydney. Já Max D. Cooper nascido em 1933 em Mississippi nos Estados Unidos da América, também fez faculdade de medicina e especialização em pediatria na Universidade de Tulane, localizada em Louisiana.
Depois de se formarem na faculdade, Jacques Miller e Max Cooper continuaram na área de pesquisa científica na área de imunologia, na qual se estuda sobre as maneiras que o organismo se protege contra doenças. Miller iniciou suas pesquisas científicas como aluno de doutorado em 1960, em Londres, onde investigou o envolvimento do timo (um órgão do corpo humano) no desenvolvimento da leucemia linfocítica, usando ratos de laboratório. Desse modo, ele descobriu que o timo é importante para o desenvolvimento e função do sistema imune (que é o sistema responsável por defender o organismo de doenças ou coisas que não sejam naturais do próprio organismo) mostrando que animais que não tinham o timo ao nascer, não foram capazes de combater diferentes infecções.
Embora a descoberta fosse extremamente importante e inovadora, na época, esse conhecimento foi posto em dúvida por outros grupos de pesquisadores. Logo após isso, Jacques Miller foi para os EUA ao ganhar uma bolsa de estudos para continuar sua pesquisa e assim pode confirmar suas descobertas com novos experimentos, mostrando que o timo tem relação com o funcionamento do sistema imune. Em seguida, Miller continuou a desenvolver sua pesquisa científica no laboratório de Robert Good na Universidade de Minnesota e foi nesse ponto que Max D. Cooper se associou a equipe para estudar sobre a deficiência imunológica.
A partir disso, Cooper prosseguiu com os estudos na tentativa de esclarecer ainda mais a função do timo na imunidade. Para isso ele utilizou aves recém-nascidas e, de diferentes formas, eliminou todos os linfócitos desses animais. Na fase adulta dessas aves, os resultados mostraram que existiam dois tipos diferentes de linfócitos, observações essas que combinavam com os resultados que Miller e outros observaram em ratos de laboratório. Portanto Jacques Miller e Max D. Cooper descobriram a função do timo e identificaram dois tipos de linfócitos, que hoje conhecemos como linfócito T e o linfócito B. Essa grande descoberta foi apenas o ponta pé inicial, para uma avalanche de pesquisas, voltadas para a função dessas duas células (linfócito T e linfócito B), e com isso foi possível esclarecer ainda mais o papel dos linfócitos para o bem-estar e equilíbrio do organismo.
Esse descobrimento permitiu a criação de um campo de pesquisa a qual, antigamente, não se tinha conhecimento, portanto, sendo totalmente inovador. A partir disso foi possível investigar e buscar o melhor entendimento e o papel dos linfócitos sobre doenças autoimune, que é quando as células de defesa começam a atacar o próprio organismo, gerando danos, como por exemplo diabetes tipo 1, artrite reumatoide, lúpus e esclerose múltipla. Esse trabalho também ajudou na evolução de terapias utilizando anticorpos no tratamento de câncer, tal como o câncer de mama, ou em linfoma como no caso de linfoma não Hodgkin, doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn, e doenças da pele como no caso da psoríase. Além disso, foi possível um entendimento mais claro relacionado a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), o desenvolvimento de processos alérgicos e o processo pelo qual ocorre a rejeição de transplante e terapia voltadas para essas problemáticas. Também teve grande importância na prevenção de doenças em escala mundial, como no caso de desenvolvimentos de vacinas para as mais diversas doenças que atingia e atinge milhões de pessoas por todo mundo. Por fim, Jacques Miller e Max D. Cooper merecem o Prêmio Nobel de 2019 por sua grande contribuição que sua descoberta trouxe para a humanidade.
Depois de se formarem na faculdade, Jacques Miller e Max Cooper continuaram na área de pesquisa científica na área de imunologia, na qual se estuda sobre as maneiras que o organismo se protege contra doenças. Miller iniciou suas pesquisas científicas como aluno de doutorado em 1960, em Londres, onde investigou o envolvimento do timo (um órgão do corpo humano) no desenvolvimento da leucemia linfocítica, usando ratos de laboratório. Desse modo, ele descobriu que o timo é importante para o desenvolvimento e função do sistema imune (que é o sistema responsável por defender o organismo de doenças ou coisas que não sejam naturais do próprio organismo) mostrando que animais que não tinham o timo ao nascer, não foram capazes de combater diferentes infecções.
Embora a descoberta fosse extremamente importante e inovadora, na época, esse conhecimento foi posto em dúvida por outros grupos de pesquisadores. Logo após isso, Jacques Miller foi para os EUA ao ganhar uma bolsa de estudos para continuar sua pesquisa e assim pode confirmar suas descobertas com novos experimentos, mostrando que o timo tem relação com o funcionamento do sistema imune. Em seguida, Miller continuou a desenvolver sua pesquisa científica no laboratório de Robert Good na Universidade de Minnesota e foi nesse ponto que Max D. Cooper se associou a equipe para estudar sobre a deficiência imunológica.
A partir disso, Cooper prosseguiu com os estudos na tentativa de esclarecer ainda mais a função do timo na imunidade. Para isso ele utilizou aves recém-nascidas e, de diferentes formas, eliminou todos os linfócitos desses animais. Na fase adulta dessas aves, os resultados mostraram que existiam dois tipos diferentes de linfócitos, observações essas que combinavam com os resultados que Miller e outros observaram em ratos de laboratório. Portanto Jacques Miller e Max D. Cooper descobriram a função do timo e identificaram dois tipos de linfócitos, que hoje conhecemos como linfócito T e o linfócito B. Essa grande descoberta foi apenas o ponta pé inicial, para uma avalanche de pesquisas, voltadas para a função dessas duas células (linfócito T e linfócito B), e com isso foi possível esclarecer ainda mais o papel dos linfócitos para o bem-estar e equilíbrio do organismo.
Esse descobrimento permitiu a criação de um campo de pesquisa a qual, antigamente, não se tinha conhecimento, portanto, sendo totalmente inovador. A partir disso foi possível investigar e buscar o melhor entendimento e o papel dos linfócitos sobre doenças autoimune, que é quando as células de defesa começam a atacar o próprio organismo, gerando danos, como por exemplo diabetes tipo 1, artrite reumatoide, lúpus e esclerose múltipla. Esse trabalho também ajudou na evolução de terapias utilizando anticorpos no tratamento de câncer, tal como o câncer de mama, ou em linfoma como no caso de linfoma não Hodgkin, doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn, e doenças da pele como no caso da psoríase. Além disso, foi possível um entendimento mais claro relacionado a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), o desenvolvimento de processos alérgicos e o processo pelo qual ocorre a rejeição de transplante e terapia voltadas para essas problemáticas. Também teve grande importância na prevenção de doenças em escala mundial, como no caso de desenvolvimentos de vacinas para as mais diversas doenças que atingia e atinge milhões de pessoas por todo mundo. Por fim, Jacques Miller e Max D. Cooper merecem o Prêmio Nobel de 2019 por sua grande contribuição que sua descoberta trouxe para a humanidade.
Esse texto foi escrito pela aluna de mestrado Clara de Oliveira Nogueira como parte da avaliação da disciplina "Prêmios Nobel das
Ciências Farmacêuticas" do Programa de Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenada
pelo professor David Majerowicz, junto com os professores Renato C.
Sampaio e Heitor A. de Paula Neto.
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