Será que em algum momento já passamos por episódios maníacos?
Mas o que exatamente é a mania?
Popularmente, ela está associada aos hábitos de uma pessoa como por exemplo conferir se a porta está de fato trancada mesmo depois de a ter trancado ou a famosa “mania por limpeza”. Mas na verdade, e cientificamente falando, a mania é um tipo de distúrbio mental em que o indivíduo possui um humor instável, em que a euforia é presente. Geralmente, essas pessoas apresentam um excesso de auto estima, autoconfiança, prolixidade - ou seja, estão sempre emendando um assunto no outro ao mesmo tempo -, são hiperativas, e estão mais propensas a sofrerem e cometerem acidentes visto que não conseguem focar a atenção delas em razão do pico de energia.
É importante entendermos que não há problema em sermos confiantes, seguros, com boa autoestima ou possuir outra característica semelhante, mas sim identificarmos nesses momentos de euforia o que acontece depois desses eventos. A mania é um tipo de quadro muito presente, por exemplo, no transtorno de bipolaridade, em que os indivíduos oscilam entre mania e depressão grave (Tipo 1), depressão grave e hipomania (Tipo 2) e depressão leve e hipomania (transtorno ciclomítico).
Dessa forma, podemos entender que a mania não está associada de fato aos hábitos de um indivíduo mas a uma condição mental. Além disso, é de suma importância que haja a promoção de cuidado relacionado à saúde mental. Existe o tratamento farmacológico para essa condição, no entanto, a recomendação é que haja um acompanhamento psicoterapêutico inicial uma vez que nem sempre o problema em questão pode estar associado a esses quadros.
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