Um produto coreano à base de sémen de salmão que foi desenvolvido para deixar a pele do rosto mais jovem, agora está sendo utilizado para melhorar a vida sexual de mulheres, sendo vendido pelo nome de O-shot. Com valor de R$ 3.200, o objetivo deste uso da tecnologia seria ajudá-las com a lubrificação natural e a excitação sexual para poderem chegar a orgasmos mais facilmente.
O procedimento consiste em aplicar injeções de uma substância com nome difícil: polidesoxirribonucleotideo (ou PDRN), produzida a partir do DNA no sémen de duas espécies de salmão (Oncorhynchus mykiss e Oncorhynchus keta) em áreas da vagina. A aplicação para este fim ainda não foi estudada e nem para o rejuvenescimento facial não existem teste em humanos. Mas podemos entender como foi desenvolvida a ideia (meio maluca) entendendo como o PDRN age.
Alguns estudos dizem que o PDRN pode ser eficaz melhorando a elasticidade, estimulando processos de angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e reduzindo inflamações. Além disso, apresentou aumento na taxa de crescimento de células em culturas de laboratório em concentrações parecidas com as de uso em pessoas. Esses estudos parecem afirmar que os efeitos são provocados pela ativação de proteínas receptoras específicas nas células.
Isso levaria a redução da produção de sinais de inflamação e, por outro lado, um aumento de sinais contrários à inflamação. Além disso, aumentaria da síntese de colágeno e elastina (uma proteína que permite aos tecidos do corpo se esticarem e retornarem à sua forma original) em células da pele.
Pensando nesses resultados, pode-se imaginar que em mulheres com secura vaginal e questões de flacidez, o PDRN teria algum potencial de ajudar no prazer, melhorando a elasticidade, reduzindo possíveis dores relacionadas a inflamações e melhora na irrigação sanguínea da área, aumentando a excitação, podendo assim ajudar mulheres com dificuldade de chegar a orgasmos.
Apesar de alguns poucos estudos sugerirem que o procedimento pode ser de alguma forma eficaz para o rejuvenescimento do rosto, é importante reforçar que, além de não existirem trabalhos sobre o procedimento com o objetivo de melhora da vida sexual, nem mesmo essas aplicações faciais são legalizadas no Brasil.
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