Prêmio Nobel é uma das premiações mais famosas do mundo, que todos os anos contemplam pessoas que realizaram pesquisas em áreas como medicina, química, física, literatura, paz e economia afim de contribuir para a qualidade de vida do ser humano e sua relação com o ambiente.
O prêmio Nobel foi criado por Alfred Nobel, o mesmo inventor da dinamite. Após sentir culpa ao ver sua invenção ser usada para fins bélicos dizimando milhões de pessoas, Alfred propôs a criação de premiações que contemplassem futuramente aqueles que fizessem o bem para humanidade. Uma outra premiação chamada de prêmio Albert Lasker de pesquisa médica básica, que precede ao prêmio Nobel, é uma importante referência para os possíveis trabalhos que serão indicados ao prêmio Nobel. No ano de 2019, Max D. Cooper e Jacques Miller ganharam o prêmio Albert Lasker de pesquisa médica básica por identificar duas classes distintas de linfócitos, células T e B.
Max Dale Cooper nasceu em 31 de agosto de 1933 em Mississippi e é um imunologista e professor Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial, Faculdade de Medicina da Universidade Emory e Jacques Miller nasceu em 2 de abril de 1931 é um médico francês, começou em 1960 seu doutorado no Instituto de Pesquisas Chester Beatty, em South Kensington, em Londres.
A curiosidade do Miller sobre como o corpo responde à infecção começou quando criança, quando sua irmã mais velha morreu de tuberculose. Apesar dela estar internada, Miller e sua irmã mais nova brincava frequentemente com ela, mesmo quando ela tossia o escarro com sangue, nunca desenvolveram a doença. O médico dela alegava para sua mãe que nada se sabia sobre como o corpo resistia à infecção. Essa afirmação e o fato de Miller ter crescido quando a Segunda Guerra Mundial, fez ele decidir estudar Medicina e, posteriormente, envolver-se com Pesquisa Médica.
Apesar de Miller e Dale não trabalharem juntos, eles conseguiram delinear os dois principais ramos do sistema imunológico adaptativo.
O sistema imunológico funciona como uma proteção, ou seja, uma barreira capaz de proteger contra os agentes patológicos que tentam invadir o corpo humano. O sistema imunológico atua através de células especificas, como por exemplo os linfócitos, podem ser classificados em três tipos: Linfócito T e B e células NK.
Os linfócitos B são inicialmente produzidos no saco vitelínico, depois no fígado e no final na medula óssea. Existem as células progenitoras que permanecem por sua vez na medula óssea até ficarem prontas, quando saem e vão para o sangue para ir de encontro aos órgãos linfoides. Além disso, eles são conhecidos por garantir a imunidade humoral, ou seja, a resposta imunológica realizada pela produção de anticorpos. Esses mesmos anticorpos são capazes de destruir/atacar os invasores. Só que para que ocorra a sua produção é necessário que ocorra uma ativação desses linfócitos que irão se proliferar e se tornarem plasmócitos que por sua vez irão produzir os anticorpos. Além da produção dos anticorpos, os linfócitos B atuam em células de memória imunitária, que são células que tem a capacidade de reagir de maneira rápida em uma nova infecção do mesmo invasor, garantindo assim uma proteção mais rápida e eficaz.
Os linfócitos T tem origem a partir de células progenitoras linfoides presentes na medula óssea. Essas células saem da medula indo em direção ao timo e é nele que elas sofrem a maturação e se diferenciam em T helper, T supressora ou T citotóxica. Os chamados T helper garantem que os linfócitos B se tornem plasmócitos, ajudando então na produção dos anticorpos. Os T supressores marcam o final da produção dos anticorpos. E o citotóxico leva a morte de células estranhas através de uma proteína que é capaz de abrir a membrana plasmática ou induzir a mesma a entrar em apoptose, que é a morte celular programada. As descobertas de Miller e Dale foram de significativa importância para delinear os principais ramos do sistema imunológico. Hoje seus achados ajudaram no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas relacionadas com as células do sistema imune e seus produtos que ajudam a combater várias doenças como, por exemplo, o câncer e doenças autoimunes, levando a conclusão que são merecedores do prêmio Nobel de 2019.
O prêmio Nobel foi criado por Alfred Nobel, o mesmo inventor da dinamite. Após sentir culpa ao ver sua invenção ser usada para fins bélicos dizimando milhões de pessoas, Alfred propôs a criação de premiações que contemplassem futuramente aqueles que fizessem o bem para humanidade. Uma outra premiação chamada de prêmio Albert Lasker de pesquisa médica básica, que precede ao prêmio Nobel, é uma importante referência para os possíveis trabalhos que serão indicados ao prêmio Nobel. No ano de 2019, Max D. Cooper e Jacques Miller ganharam o prêmio Albert Lasker de pesquisa médica básica por identificar duas classes distintas de linfócitos, células T e B.
Max Dale Cooper nasceu em 31 de agosto de 1933 em Mississippi e é um imunologista e professor Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial, Faculdade de Medicina da Universidade Emory e Jacques Miller nasceu em 2 de abril de 1931 é um médico francês, começou em 1960 seu doutorado no Instituto de Pesquisas Chester Beatty, em South Kensington, em Londres.
A curiosidade do Miller sobre como o corpo responde à infecção começou quando criança, quando sua irmã mais velha morreu de tuberculose. Apesar dela estar internada, Miller e sua irmã mais nova brincava frequentemente com ela, mesmo quando ela tossia o escarro com sangue, nunca desenvolveram a doença. O médico dela alegava para sua mãe que nada se sabia sobre como o corpo resistia à infecção. Essa afirmação e o fato de Miller ter crescido quando a Segunda Guerra Mundial, fez ele decidir estudar Medicina e, posteriormente, envolver-se com Pesquisa Médica.
Apesar de Miller e Dale não trabalharem juntos, eles conseguiram delinear os dois principais ramos do sistema imunológico adaptativo.
O sistema imunológico funciona como uma proteção, ou seja, uma barreira capaz de proteger contra os agentes patológicos que tentam invadir o corpo humano. O sistema imunológico atua através de células especificas, como por exemplo os linfócitos, podem ser classificados em três tipos: Linfócito T e B e células NK.
Os linfócitos B são inicialmente produzidos no saco vitelínico, depois no fígado e no final na medula óssea. Existem as células progenitoras que permanecem por sua vez na medula óssea até ficarem prontas, quando saem e vão para o sangue para ir de encontro aos órgãos linfoides. Além disso, eles são conhecidos por garantir a imunidade humoral, ou seja, a resposta imunológica realizada pela produção de anticorpos. Esses mesmos anticorpos são capazes de destruir/atacar os invasores. Só que para que ocorra a sua produção é necessário que ocorra uma ativação desses linfócitos que irão se proliferar e se tornarem plasmócitos que por sua vez irão produzir os anticorpos. Além da produção dos anticorpos, os linfócitos B atuam em células de memória imunitária, que são células que tem a capacidade de reagir de maneira rápida em uma nova infecção do mesmo invasor, garantindo assim uma proteção mais rápida e eficaz.
Os linfócitos T tem origem a partir de células progenitoras linfoides presentes na medula óssea. Essas células saem da medula indo em direção ao timo e é nele que elas sofrem a maturação e se diferenciam em T helper, T supressora ou T citotóxica. Os chamados T helper garantem que os linfócitos B se tornem plasmócitos, ajudando então na produção dos anticorpos. Os T supressores marcam o final da produção dos anticorpos. E o citotóxico leva a morte de células estranhas através de uma proteína que é capaz de abrir a membrana plasmática ou induzir a mesma a entrar em apoptose, que é a morte celular programada. As descobertas de Miller e Dale foram de significativa importância para delinear os principais ramos do sistema imunológico. Hoje seus achados ajudaram no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas relacionadas com as células do sistema imune e seus produtos que ajudam a combater várias doenças como, por exemplo, o câncer e doenças autoimunes, levando a conclusão que são merecedores do prêmio Nobel de 2019.
Esse texto foi escrito pela aluna de mestrado Pâmela Gomes de Almeida como parte da avaliação da disciplina "Prêmios Nobel das
Ciências Farmacêuticas" do Programa de Pós-Graduação em Ciências
Farmacêuticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenada
pelo professor David Majerowicz, junto com os professores Renato C.
Sampaio e Heitor A. de Paula Neto
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