A resistência aos antibióticos é um dos maiores desafios para a saúde pública, com importante impacto na saúde humana e dos animais. Mas, em qual é a relação da resistência com a agropecuária?
A resistência é a capacidade das bactérias de sobreviver quando exposta ao antibióticos. O desenvolvimento de resistência bacteriana aos antibióticos é um fenômeno natural resultante da pressão seletiva exercida pelo uso de antibióticos, mas que tem sofrido uma expansão muito acelerada devido à utilização inadequada destas substâncias, existindo uma correlação muito clara entre um maior consumo de antibióticos e níveis mais elevados de resistência microbiana (OMS, 2005).
Segundo a OMS, em muitos países, mais de 50 % dos antibióticos são utilizados de forma inadequada. As bactérias resistentes mais comumente relatadas foram Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae, seguidas da Salmonella spp. Nesse sentido, os antibióticos são usados de forma errada, como quando usados para tratar viroses ou são escolhidos para tratar a infecção errada. Existe também a problemática da agropecuária que contribui para o aumento da resistência. Mas como será que isso está relacionado?
A resistência é a capacidade das bactérias de sobreviver quando exposta ao antibióticos. O desenvolvimento de resistência bacteriana aos antibióticos é um fenômeno natural resultante da pressão seletiva exercida pelo uso de antibióticos, mas que tem sofrido uma expansão muito acelerada devido à utilização inadequada destas substâncias, existindo uma correlação muito clara entre um maior consumo de antibióticos e níveis mais elevados de resistência microbiana (OMS, 2005).
Segundo a OMS, em muitos países, mais de 50 % dos antibióticos são utilizados de forma inadequada. As bactérias resistentes mais comumente relatadas foram Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae, seguidas da Salmonella spp. Nesse sentido, os antibióticos são usados de forma errada, como quando usados para tratar viroses ou são escolhidos para tratar a infecção errada. Existe também a problemática da agropecuária que contribui para o aumento da resistência. Mas como será que isso está relacionado?

A relação agropecuária e antibióticos, no que diz respeito à resistência de uma bactéria, frequentemente, resulta em resistência cruzada com outros antibióticos parecidos. Pedaços de DNA nas bactérias são responsáveis pela resistência aos antibióticos, na qual os micro-organismos se tornam resistentes a determinadas drogas de diferentes classes. Esses DNAs podem ser trocados rapidamente entre diferentes gêneros e espécies de bactérias (Quinn et al., 2005) e como antibióticos de mesmas classes estão sendo usados no gado e para tratamento de determinadas doenças em humanos, é possível afirmar que o uso intenso em animais promovem a resistência das bactérias que infectam humanos.
O efeito de resistência antimicrobiana em bactérias de origem animal tem sido amplamente estudado (Hirsh e Zee, 2003). O foco maior tem sido no uso de drogas para tratamentos em humanos que estão sendo utilizadas como promotores de crescimento ou como drogas para prevenção de doenças na alimentação de animais. Bactérias de origem animal podem atingir a população humana de várias formas: contaminação da água, contaminações no abate, e outros. Isto se torna particularmente importante com bactérias intestinais. Indivíduos que são mais expostos, como trabalhadores da indústria da carne, tratadores de animais e veterinários, costumam ter bactérias com um grau de resistência a antimicrobianos maior do que a população em geral. Entretanto, torna-se quase impossível quantificar a transferência desta resistência visto que o mesmo antibiótico pode ter sido usado também em humanos (Prescott, 2000).
O efeito de resistência antimicrobiana em bactérias de origem animal tem sido amplamente estudado (Hirsh e Zee, 2003). O foco maior tem sido no uso de drogas para tratamentos em humanos que estão sendo utilizadas como promotores de crescimento ou como drogas para prevenção de doenças na alimentação de animais. Bactérias de origem animal podem atingir a população humana de várias formas: contaminação da água, contaminações no abate, e outros. Isto se torna particularmente importante com bactérias intestinais. Indivíduos que são mais expostos, como trabalhadores da indústria da carne, tratadores de animais e veterinários, costumam ter bactérias com um grau de resistência a antimicrobianos maior do que a população em geral. Entretanto, torna-se quase impossível quantificar a transferência desta resistência visto que o mesmo antibiótico pode ter sido usado também em humanos (Prescott, 2000).
Nessa perspectiva, com a vigente globalização e o Brasil como um importante exportador de carne bovina, encontram-se problemas que não estão restritos apenas no ambiente nacional. Agora, por ser de dimensão global, o problema ganhou um mapeamento inédito juntando pesquisas já feitas medindo a presença de microrganismos resistentes em alimentos de origem animal.
Um de seus pontos-chave, e já o colocado em prática, é a realização de testes oficiais de rotina para detecção de micróbios resistentes em animais e alimentos com essa origem, como ovos, leite, mel e animais encaminhados para abate, buscando, primeiramente, o uso de antibióticos. Em 2018, o relatório apresentado pelo ministério mostra que o percentual de amostras com resquícios de antibióticos em conformidade ficou na casa dos 99%, provando, assim, a necessidade de uma avaliação sobre a inerferência do uso desses medicamentos e a presente causa das superbactérias.
Ao procurar mais sobre o assunto encontrei, como resultado de pesquisa no Pubmed, mais de mil artigos sobre esse assunto, provando, assim, sua importância. Apesar disso, ainda não existem resultados que expliquem como o uso de antibióticos está ligada diretamente à resistência em humanos, pois essa questão apresenta diversas variáveis que precisam ser analisadas.
Referências
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