Apesar de os remédios estarem presentes no dia a dia das pessoas desde o início da humanidade, o seu conceito ainda é muito confundido com o de medicamento. Entendendo essa confusão, e para esclarecer de vez os sentidos, o Blog do PJ irá te ajudar a compreender melhor essas definições, através da nossa nova série sobre os fundamentos da farmacologia.
O conceito de remédio abrange qualquer coisa que faça um indivíduo se sentir melhor, desde uma massagem ou um banho quente, até um medicamento. Enquanto isso, os medicamentos funcionam como um tipo específico de remédio, já que também são criados para fazer os indivíduos se sentirem melhores. Por outro lado, a produção e distribuição de medicamentos é muito mais organizada e complexa, já que exige diversas fases de pesquisa e manipulação, além de possuir uma série de normas de controle.
O modo como os medicamentos nos fazem sentir melhor é através de substâncias específicas chamadas de “fármacos”. Os fármacos são basicamente compostos com uma estrutura química definida, e que possuem efeito benéfico no organismo. Os fármacos também podem ser chamados de princípios ativos, sendo os mesmos a parte mais importante de um medicamento, já que sem um princípio ativo, não há efeito.
Para contextualizar bem a situação, vamos usar o exemplo de um paciente com febre e dor de cabeça.
Um dos remédios possíveis para ele é o repouso acompanhado de banho morno, já que isso o fará sentir melhor. Além disso, também podemos utilizar medicamentos analgésicos (para aliviar a dor) e antipiréticos (para baixar a febre) como: Aspirina, Doril ou Melhoral.
O conceito de remédio abrange qualquer coisa que faça um indivíduo se sentir melhor, desde uma massagem ou um banho quente, até um medicamento. Enquanto isso, os medicamentos funcionam como um tipo específico de remédio, já que também são criados para fazer os indivíduos se sentirem melhores. Por outro lado, a produção e distribuição de medicamentos é muito mais organizada e complexa, já que exige diversas fases de pesquisa e manipulação, além de possuir uma série de normas de controle.
O modo como os medicamentos nos fazem sentir melhor é através de substâncias específicas chamadas de “fármacos”. Os fármacos são basicamente compostos com uma estrutura química definida, e que possuem efeito benéfico no organismo. Os fármacos também podem ser chamados de princípios ativos, sendo os mesmos a parte mais importante de um medicamento, já que sem um princípio ativo, não há efeito.
Para contextualizar bem a situação, vamos usar o exemplo de um paciente com febre e dor de cabeça.
Um dos remédios possíveis para ele é o repouso acompanhado de banho morno, já que isso o fará sentir melhor. Além disso, também podemos utilizar medicamentos analgésicos (para aliviar a dor) e antipiréticos (para baixar a febre) como: Aspirina, Doril ou Melhoral.
Não importando qual dos três medicamentos listados seja escolhido, todos possuem o mesmo princípio ativo, o ácido acetilsalicílico, um dos fármacos mais comuns no tratamento contra dores de cabeça e febre.
Estrutura Química do Ácido Acetilsalicílico |
Como foi mostrado na situação acima, um mesmo fármaco pode ser utilizado em diferentes medicamentos. Agora, não é porque dois medicamentos possuem o mesmo princípio ativo que eles são iguais; existem regras específicas para classificá-los de acordo com suas semelhanças e diferenças.
Primeiramente, quando um medicamento totalmente novo é registrado no país, geralmente possuindo um fármaco inédito, o mesmo é classificado como “medicamento de referência”. A segurança e qualidade do mesmo são cientificamente comprovadas pela Anvisa e a empresa criadora possui exclusividade na comercialização do medicamento enquanto durar a patente.
Após a expiração da patente do medicamento, o que, no Brasil, costuma demorar uns 20 anos, é liberada a produção de medicamentos genéricos. Eles são uma cópia exata do medicamento de referência, sendo a qualidade comprovada pelos testes de bioequivalência da Anvisa. Dessa forma, os genéricos têm o mesmo fármaco, na mesma dose, e na mesma apresentação ou forma farmacêutica (comprimido, pomada, xarope, etc) do medicamento de referência, além de possuírem os mesmos efeitos no organismo.
Medicamentos genéricos não possuem marca, e por isso devem ser identificados pelo nome do princípio ativo (ácido acetilsalicílico, e não Aspirina). Além disso, os mesmos devem apresentar na embalagem uma tarja amarela, escrito “Medicamento Genérico”. No Brasil, muitas pessoas preferem comprar medicamentos genéricos, por serem mais baratos que os de referência. Entretanto, é importante verificar se o genérico em questão pode substituir o de referência, sendo essa informação disponibilizada na lista de intercambialidade da Anvisa.
Além dos medicamentos de referência e dos genéricos, também existem os medicamentos similares. Os similares possuem o mesmo princípio ativo, na mesma concentração, e apresentação do medicamento de referência, mas podem variar em aspectos como formato, prazo de validade, excipiente, ou até embalagem. Medicamentos similares devem ser identificados por nome comercial, ou pela marca, e assim como os medicamentos genéricos, também passam pelos testes de bioequivalência da Anvisa.
Para facilitar o entendimento, utilizaremos um exemplo real.
O Viagra é um medicamento de referência utilizado no tratamento de disfunção erétil, ou seja, impotência sexual masculina. Sua ação no organismo se dá através do músculo do pênis, além da dilatação das artérias do corpo, o que aumenta o fluxo de sangue.
Primeiramente, quando um medicamento totalmente novo é registrado no país, geralmente possuindo um fármaco inédito, o mesmo é classificado como “medicamento de referência”. A segurança e qualidade do mesmo são cientificamente comprovadas pela Anvisa e a empresa criadora possui exclusividade na comercialização do medicamento enquanto durar a patente.
Após a expiração da patente do medicamento, o que, no Brasil, costuma demorar uns 20 anos, é liberada a produção de medicamentos genéricos. Eles são uma cópia exata do medicamento de referência, sendo a qualidade comprovada pelos testes de bioequivalência da Anvisa. Dessa forma, os genéricos têm o mesmo fármaco, na mesma dose, e na mesma apresentação ou forma farmacêutica (comprimido, pomada, xarope, etc) do medicamento de referência, além de possuírem os mesmos efeitos no organismo.
Medicamentos genéricos não possuem marca, e por isso devem ser identificados pelo nome do princípio ativo (ácido acetilsalicílico, e não Aspirina). Além disso, os mesmos devem apresentar na embalagem uma tarja amarela, escrito “Medicamento Genérico”. No Brasil, muitas pessoas preferem comprar medicamentos genéricos, por serem mais baratos que os de referência. Entretanto, é importante verificar se o genérico em questão pode substituir o de referência, sendo essa informação disponibilizada na lista de intercambialidade da Anvisa.
Além dos medicamentos de referência e dos genéricos, também existem os medicamentos similares. Os similares possuem o mesmo princípio ativo, na mesma concentração, e apresentação do medicamento de referência, mas podem variar em aspectos como formato, prazo de validade, excipiente, ou até embalagem. Medicamentos similares devem ser identificados por nome comercial, ou pela marca, e assim como os medicamentos genéricos, também passam pelos testes de bioequivalência da Anvisa.
Para facilitar o entendimento, utilizaremos um exemplo real.
O Viagra é um medicamento de referência utilizado no tratamento de disfunção erétil, ou seja, impotência sexual masculina. Sua ação no organismo se dá através do músculo do pênis, além da dilatação das artérias do corpo, o que aumenta o fluxo de sangue.
Embalagem do Viagra, medicamento de referência |
O princípio ativo do Viagra é o citrato de sildenafila, e por isso os genéricos dele devem ser identificados por esse nome, além de apresentarem a faixa amarela indicando que são medicamentos genéricos.
![]() |
Caixa do medicamento Citrato de Sildenafila, e ao lado, o fármaco (molécula) de mesmo nome |
Dentre os similares do Viagra, temos medicamentos como o “Ah Zul”, comercializado pela Legrand, e o “Sollevare”, comercializado pela EMS. Ambos utilizam o citrato de sildenafila como princípio ativo, entretanto possuem diferenças em comparação com o medicamento de referência.
Comparação entre as embalagens dos medicamentos: Viagra, Ah Zul e Sollevare, em 2014 |
Por fim, vale dizer que tão importante quanto entender o que são os medicamentos, é saber como tomá-los, uma vez que, caso os mesmos sejam administrados de maneira incorreta, podem desde não gerar efeito nenhum, até apresentar efeitos adversos tão intensos ao ponto de matar.
Baseando-se nessa ideia, a próxima publicação do Blogue do PJ terá como tema as possíveis vias de administração de fármacos, além de dicas de como tomar os medicamentos corretamente. Fiquem ligados!
Referências:
CONSULTA REMÉDIOS, 2020. Bula do Viagra.
Essa postagem foi editada por David Majerowicz e Gustavo Martins
Comentários
Postar um comentário